Mil soldados ruandeses foram alojados nos quartéis de Malhazine, em Maputo, apesar da recente declaração do Ministro da Defesa de que Moçambique não abrigaria forças estrangeiras.
Em uma revelação polêmica, acusações indicam que o governo estaria encobrindo a presença e as atividades dessas tropas, gerando apreensão sobre o real propósito de sua missão no país, com afirmações de que seriam designados para operações letais.
Relatos ainda afirmam que jornalistas de uma emissora internacional, hospedados em um hotel da capital, foram abordados e intimidados por autoridades moçambicanas, recebendo passagens para deixarem o país em 24 horas.
A medida é vista como uma tentativa de limitar a cobertura sobre a presença das tropas ruandesas e silenciar reportagens independentes sobre o tema. VEJA TAMBÉM: Antônio Muchanga diz que Dom Carlos MATSINHE é CORRUPTO
O episódio levanta preocupações sobre o estado da liberdade de imprensa em Moçambique, onde a população começa a comparar a situação local a contextos de controle extremo da informação, como na Palestina e na Coreia do Norte. Ativistas alertam para o crescente cerceamento do direito à comunicação, sinalizando um ambiente de repressão. LER MAIS...
