A CNE ACUSA A FRELIMO POR FALSIFICAÇÃO DE EDITAIS
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique fez uma acusação grave contra o partido no poder, a FRELIMO, afirmando que esta estaria envolvida na falsificação de editais eleitorais nas recentes eleições autárquicas.
Segundo o CNE, houve manipulação de resultados em algumas localidades, onde os editais foram adulterados para favorecer candidatos da FRELIMO, contrariando os resultados registrados inicialmente nas mesas de votação.
A denúncia abala ainda mais a confiança pública no processo eleitoral do país, já marcada por frequentes acusações de irregularidades.
A falsificação dos editais teria sido realizada através da alteração de números e omissão de votos, alterando assim os resultados oficiais.
A Renamo, partido da oposição, também afirmou ter provas que corroboram as denúncias da CNE e prometeu agir judicialmente contra a FRELIMO e exigir transparência nas eleições.
O líder da Renamo alegou que a prática de falsificação coloca em risco a democracia em Moçambique e pediu uma intervenção internacional para garantir um processo eleitoral justo e transparente.
Em resposta, a FRELIMO negou todas as acusações e afirmou que está sendo alvo de uma campanha de difamação promovida por adversários políticos que buscam desacreditar o partido. VEJA TAMBÉM: FILIPE NYUSI DIZ QUE VAI DEIXAR A PRESIDÊNCIA.
O governo moçambicano ainda não se pronunciou oficialmente sobre as alegações, mas as denúncias aumentaram a pressão sobre a CNE para investigar a fundo os resultados e garantir a integridade do processo eleitoral.
Observadores internacionais acompanham a situação com atenção, alertando para o potencial impacto da crise na estabilidade política do país. LER MAIS...
Fonte: Revista Moçambique