O presidente da CNE Dom Carlos Matsinhe reconhece a descrepancia de resultados e diz que a culpa nao é dele e que recebeu ordens superiores


O presidente da CNE Dom Carlos Matsinhe reconhece a discrepância de resultados e diz que a culpa não é dele e que recebeu ordens superiores
 

O Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Dom Carlos Matsinhe, reconheceu publicamente a discrepância nos resultados das eleições recentes, mas afirmou que não pode ser responsabilizado pela situação. 

Segundo ele, a falha nos processos de apuração e divulgação dos dados decorre de ordens superiores recebidas por parte das autoridades governamentais, que teriam interferido no andamento normal do processo eleitoral. 

Matsinhe explicou que, apesar de ter cumprido suas funções de forma diligente, as instruções vindas de esferas superiores impossibilitaram a CNE de conduzir a eleição com a transparência e precisão que os cidadãos esperavam, deixando claros os limites de sua autonomia.

O presidente da CNE, embora tenha destacado sua responsabilidade institucional, insistiu que, por conta dessas "ordens superiores", a integridade do processo eleitoral foi comprometida. Ele enfatizou que, como figura de liderança da comissão, seu papel seria mais de execução do que de decisão final sobre aspectos técnicos e operacionais do processo eleitoral. 

Com isso, a declaração de Matsinhe gerou polêmica, pois muitos questionaram a efetiva independência da CNE e a possibilidade de influências externas afetarem a confiança pública no sistema eleitoral. VEJA TAMBEM: RESTRIÇÕES NA INTERNET IMPEDIRAM DESTRUIR PAÍS, DIZ MATEUS MAGALA

A situação gerou críticas tanto internas quanto internacionais, com observadores exigindo uma investigação mais profunda sobre as causas da divergência nos resultados e as possíveis responsabilidades das partes envolvidas. LEIA MAIS...

Fonte: Jornal africca HPP

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